Poesia é o que sou, é minha essência
E não que eu com ela faça um Duo.
Sou eu que a tenho e distribuo,
O que a mãe chamava de indecência...
Se ando a esmo aí pela coxilha
Em pleno esplendor de primavera
Ela sou eu, essa prima maravilha
Vinda da Alemanha e que me espera
Na cama ao lado, de noite, na calada
Para trocarmos carícias e segredos,
E lábios rubros até a madrugada...
E ao nascer do sol sobre esta estância
À mesa me ouvirão contar enredos
De um reino de pompa e circunstância...
21/08/1999
Há um mês
Nenhum comentário:
Postar um comentário