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Jogos Infantis- de Pieter Bruegel
O eterno retorno (III)(de Alma Welt)
As crianças adoro ver brincando,
O quanto é belo, riem e fazem rir,
Pois vejo que conseguem transferir
Os gestos dos adultos se esfalfando,
Para um plano mais leve, sem o drama,
Como na hora de dormir, o homem sério
Escova o dentes, bochecha e põe pijama
E talvez mesmo reze a um ser etéreo
Como a Virgem, um santo ou o Jesus,
Para de manhã, depois do banho,
Café, jornal, depois fila do rebanho.
E me ocorre que o homem nunca cresce,
Tudo são jogos infantis e nos conduz
De volta àquele riso, aquela prece...
08/06/2005
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