Amores perdidos não houveram,
Que amor não se deixa para trás...
Aquilo que fruímos, que nos deram,
De nós mesmos para sempre parte faz.
Por isso não há queixas ou lamentos
Que tenham validade ao coração
Que não os considera vãos momentos,
Os que se não renovam e que se vão
Como folhas de outono em ventania,
Leves, secas, mas douradas na feição
A fazer do próprio vento a alegria.
E se a árvore desgalhada permanece,
Com os membros retorcidos de aflição,
Faz-se inverno (talvez morra) e refloresce.
(19/10/2006)
Há 6 anos
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