A memória é tudo o que somos,
Já que a menor célula a retém
E a transmite além de cromossomos
Como sonho que o coração mantém,
Herdeiro de um primeiro devaneio
Que cresceu e se tornou obsessão
De toda uma estirpe de permeio
Até nós em nosso próprio coração.
Eu que persigo a poesia que há em tudo,
Na raiz de cada evento, em cada ser
E que é chave que não requer estudo,
Procurei em vão nos livros o poder
Que um violeiro analfabeto pode ter,
Em que, pasma de mim, eu me transmudo.
25/07/2007
Há 6 anos
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