Pensando bem, não creio noutro mundo,
Mas crer não tem a ver com o pensar,
Meu coração quer sempre ir mais fundo
E tinha que a barreira ultrapassar
Do ser-aqui, do estar-aí, do vir-a-ser
E de toda essa embrulhada da razão
Que atormenta a mente por não crer
Deixando a fé ao relutante coração.
Mas... que posso eu, pobre guria,
Saber além da beleza e da poesia,
Que isso já são dádivas demais,
E certamente vêm de além do muro
Que existe em meu jardim, aqui atrás,
Limite entre meu ser e... seu escuro.
(sem data)
Há 6 anos
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