domingo, 14 de setembro de 2008

O porto (Alma Welt)

Ergam-se meus sonhos na alvorada,
Que os quero junto a mim ao despertar
E com eles percorrer minha jornada
Ainda que mal saia do lugar.

Sou toda mente, anseios, devaneios
E meu corpo reflete essa loucura
Pois alvo como a lua em seus meneios
Entre nuvens, ora clara, ora obscura.

E miro horizontes bem mais amplos
Mesmo aqui desta cadeira balançando
A singrar meu olhar por estes campos

Qual caravela perdida neste mundo
De águas rasas todavia procurando
Um porto onde o mar é mais profundo.


21/09/2006

El puerto (de Alma Welt)
(versión al castellano de Lucia Welt)


Erganse mi sueños en la alborada
Que los quiero junto a mí al despertar
Y con ellos recorrer esta jornada
Aunque no me salga del lugar.

Soy toda mente, ansias, devaneos
Y mi cuerpo refleja esa locura
Blanco como luna en sus meneos
Entre nubes, ora clara, ora obscura.

Y miro horizontes bien más amplios
Mismo acá en esta silla oscilando
A singlar mi mirada por los campos

Cual carabela perdida en este mundo
De aguas rasas todavía procurando
Un puerto donde el mar es más profundo.