Uma flor nasceu em meu jardim
Até então desconhecida, e inusitada
Pois que tem um cheiro doce de jasmim
Não sendo co'este todavia aparentada
Pois de noite evola outro perfume
E eu diria que de modo até perverso
Assim como essa lua que resume
A doce febre de onde nasce o verso.
Mas logo a senti como uma irmã
Das dores e anseios com que lido
De dia a rescender o meu amor,
Pálida e bela, mas altiva barregã
Que se erguesse do seu leito proibido,
A vagar nua entre os seres de labor...
(sem data)
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Flor nocturna (de Alma Welt)
(versión al castellano de Lucia Welt)
Una flor nació en mi jardín
Hasta ayer desconocida y inusitada
Pues que tiene un perfume de jazmín
Sin siquiera ser pariente y ni nada
Pues de noche aromatiza otro perfume
Y yo diría de modo muy perverso
Así como esa luna que resume
Esta mi fiebre donde nace el verso.
Y desde luego la sentí como una hermana
De los dolores con que me he habido
De día a respirar mi oculto amor,
Ramera pálida, por cuanto altiva y vana,
A erguirse de su lecho prohibido,
Desnuda a irse entre los seres del labor.
Há 5 meses
Um comentário:
bah, Lu...
vc tá se esmerando nas traduções...
tão lindas mesmo...
beijos!
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