Quando à noite o casarão dormita
E sonha a saga digna e honrosa
De uma família não tão esquisita
Como esta dos Welt, espantosa,
Eu ouço os murmúrios e até gritos
Das batalhas finais dos farroupilhas,
Quando as preces igualmente dos aflitos
Eram por outros lances e outras filhas.
Agora quem nos reza longo terço
É a Matilde, o vero esteio desta casa
Que protegeu “las niñas” desde o berço
E jurou não deixar o mal interno
Se agitar em nós como uma asa
Negra, que ela teme vem do Inferno...
(sem data)
Nota
Acabo encontrar na Arca mais esta homenagem à nossa querida Matilde. Só não concordo com a Alma chamar nossa família de esquisita (risos). Vou em seguida postar em definitivo este soneto um tanto sinistro no blog Sonetos de Mistérios da Alma.(Lucia Welt)
Há 6 anos
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