segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Princesa das Czardas ( de Alma Welt )

Pouco vi o mar na minha vida
E nele só entrei quando nublado.
A brancura que ostento decidida,
Nem escolha é... é mesmo fado.

Por isso estas noturnas cavalgadas
Que a meu próprio cavalo ainda revolta
Pois as sombras o assustam nas caladas,
O medo mesmo que vejo à minha volta

Pois há muito este povo já temia
Que uma prenda não ostente sardas
Se sua pele com a lua se associa.

E vejo que me vendo o gaúcho pira;
Há quem me ache a "princesa das czardas",
Eufemismo mesmo, pra Vampira...

(sem data)

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