quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Minha Lenda (de Alma Welt)

O horizonte longínquo da varanda
Estendeu o meu olhar além de mim.
O meu pobre umbigo não comanda
O que digo e escreverei até o fim

Que não hão de ser folhas ao vento
Pois o que conto é de todos que me lêem
E então se reconhecem a contento
Ou que se refletem no que vêem.

Estaria a perder tempo ou fazer hora
Se estivesse a falar da mera prenda
Que sou ou que fui até agora...

Tudo tem dois níveis, dupla face,
E se em versos uma delas já é lenda,
Eu mesma temo o triste desenlace...

09/01/2007

Nenhum comentário: