segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Despedida (de Alma Welt)


Retrato leonardesco de Alma Welt
ESTE É O PENÚLTIMO DOS SONETOS DA FAMOSA SÉRIE AUTOBIOGRÁFICA DOS SONETOS PAMPIANOS DA ALMA, DA POETISA ALMA WELT 1972-2007 (O último é o famoso A CARRUAGEM, de n° 1.001

Despedida (de Alma Welt)
1.000

Está na hora, vou me despedindo...
Foi uma longa jornada toda em verso.
Cantei a vida, o bom e o lindo
E por algum soneto controverso

Não pedirei desculpas a vocês
Pois meu coração foi sempre puro
E não quis chocar nem o burguês
Nem bater cabeça contra o muro

Das opiniões e dos costumes
Pois quem sou pra amaciar o duro couro
Que não queira passar pelos curtumes?

A alma abri e ela mesma eu sou,
Preferi distribuir-me toda em ouro
Que as pérolas meu orgulho não deixou...

18/01/2007

Um comentário:

Gilce Veríssimo disse...

o intangível no proprio nome!Orifundo,denso sentir.
Gilce Veríssimo