quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A marca do poeta (de Alma Welt)

O direito da poesia, que sagrado,
Concedido foi ali ao Leste
Do Éden ao nosso antepassado,
Embora sua culpa não conteste,

Foi consolo no exílio e até agora
Àquele que caminha pela estrada
De cidade em cidade como outrora
Ao perder seu leito e sua morada.

Poetas somos filhos de Caim
E trazemos na fronte a sua marca
E um brilho nos olhos mesmo assim...

Pois a fé não perdemos e o prazer,
Pois Deus, com todo o peso com que arca,
Nos ouve em seus momentos de lazer...

08/03/2005

Um comentário:

Berro d'Água disse...

Ah, os pampas!!! Cenários de cores variadas, pálidas, que por vezes se intensificam justo ao cair da tarde... O pampa é lindo e inegavelmente melancólico!!!