Toda noite esperei nesta varanda
Aquele que o meu coração oprime
Co’a ausência, ah! onde ele anda,
Aquele por quem já não sou sublime
E choro e me comporto como tonta
Ou como a triste dama da janela
Aquela tal que só vê a vida bela
Passar como égua que não monta?
Vê, já não mais sou poeta lírica
E longe vão imagens mais sublimes
Sem esta agora veia mais satírica.
E solitária boto cartas na varanda
Pelo pôquer com que amando te redimes
Enquanto a minha mão ou fé desanda...
(sem data)
Há 5 meses
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