sábado, 9 de janeiro de 2010

O espectro da rosa


Affiche de Jean Cocteau para os Ballets Russes de Diaghilev, de 1911


Nijinski e Karsavina em "O Especro da Rosa, 1911"


"O espectro da rosa" (de Alma Welt)


Mulheres, há uma dor em nosso peito
Fininha, insidiosa, permanente,
Que até por ser crônica e latente
Despercebida passa em nosso leito

Na hora de dormir por entre os sonhos,
Que na verdade são os nossos bálsamos,
Quando espectros rosáceos e bisonhos
Convidam à dança e então valsamos

Com um Nijinsky leve e vaporoso
Ou outro fauno qualquer insuspeitado
E que venha socorrer o nosso fado

De eternas princesas ou donzelas
Do borralho e do baile duvidoso
De abóboras de pobres Cinderelas...

11/09/2006

Nenhum comentário: