
Affiche de Jean Cocteau para os Ballets Russes de Diaghilev, de 1911

Nijinski e Karsavina em "O Especro da Rosa, 1911"
"O espectro da rosa" (de Alma Welt)
Mulheres, há uma dor em nosso peito
Fininha, insidiosa, permanente,
Que até por ser crônica e latente
Despercebida passa em nosso leito
Na hora de dormir por entre os sonhos,
Que na verdade são os nossos bálsamos,
Quando espectros rosáceos e bisonhos
Convidam à dança e então valsamos
Com um Nijinsky leve e vaporoso
Ou outro fauno qualquer insuspeitado
E que venha socorrer o nosso fado
De eternas princesas ou donzelas
Do borralho e do baile duvidoso
De abóboras de pobres Cinderelas...
11/09/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário