
A Peste (1898)- de Arnold Böcklin 1827-1901

O corvo sobre a forca (1568)- de Pieter Bruegel, o Velho
Canção sinistra (de Alma Welt)
Chegamos ao fim, não tem mais jeito,
O mundo se acabou e já o vemos,
O Mal é burgomestre ou o prefeito,
O caos se instalou e é o que temos.
Corram, corram, amigos desta aldeia
Aí vêm do tirano os quatro esbirros,
Foices já não brilham, e a cara feia,
Respingadas pelo sangue aos espirros.
Um corvo ali crocita no patíbulo
Mas a madrugada ainda teremos,
Vamos todos juntos ao prostíbulo.
Dancemos, cantemos e bebamos
A manhã por certo não veremos.
Ah! A vida foi tão breve e já nos vamos...
17/01/2007

Dança na aldeia- de Pieter Bruegel, o Velho
Nenhum comentário:
Postar um comentário