sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Não irei queixar-me ao rei dos pampas (de Alma Welt)

Não irei queixar-me ao rei dos pampas,
O Minuano que selou o meu destino...
Não rezarei ao pé daquelas campas
Nem ali tocarei meu violino.

Bah! Tanto me alertaram sobre aquilo
De escolher e abraçar a "vã Poesia"
Abandonando o caminho mais tranqüilo,
Do Lar, e ainda ficando "pra titia"!

Sobretudo não irei me prosternar
Diante da matéria ou de seus signos,
Que não tenho o afã de conservar...

Pois que há muito abri minhas eclusas,
Fiz juras e votos bem mais dignos
E jamais renegarei as minhas Musas!

(sem data)
_______________________________________________

Al rey no iré quejarme (de Alma Welt)
(versión al castellano de Lucia Welt)

Al rey no iré quejarme, de la pampa,
El Minuano que me conduce al fin;
No oraré al pie de aquella campa
Ni tampoco tocaré mi violín.

¡Ah! Tanto he caminado sobre el hilo
Que en peligros me llevó a la Poesía,
Abandonando el camino más tranquilo,
Tía y soltera acá restando todavía!

Tampoco iré mi cuerpo prosternar
Delante la materia o sus signos,
Que no tengo el afán de conservar…

Pues que ha mucho he abierto mis esclusas,
Y haciendo juramentos bien más dignos
Jamás he renegado aquellas Musas.

Nenhum comentário: