Disparam-me das torres pensamentos
Contra o mastro desta nave de sonetos.
Meus bispos e a rainha, muito lentos,
E os peões, ou marinheiros, são suspeitos
De sedição ou motim perto das ilhas
Na insensata nau que é o casarão
Entre as vagas verdes das coxilhas,
E o minuano a soprar... mas no verão.
Porém, poder perdido, perco o punho
De ferro com que manobrava a vela
E o leme que era rota e testemunho
Do meu ser racional e orientado
Com que outrora pilotava a caravela
Do meu sonho lúcido e acordado.
(sem data)
La insensata nave (de Alma Welt)
(versión al castellano de Lucia Welt)
Desde las torres disparan pensamientos
Al mástil de mis versos dudosos.
Mis obispos y la reina son muy lentos
Y los peones, marineros sospechosos.
Hay motines cerca de las islas
En la nave insensata, el caserón
A singlar por entre olas de cochillas
Y el minuano a soplar fuera de ton.
Dejando el poder al enemigo,
Perdí el puño, el viento de mi vela
Y el timón, la ruta y el testigo
De mi ser racional, aunque abierto,
Que pilotaba, ayer, la carabela
De mi sueño lucido y despierto.
Há 5 meses
4 comentários:
gosto de alma... e a lúcia, onde está? eu também gostaria dela, tenho certeza...
Querido torkmurphy
Tu não imaginas como me deixa curiosa essas iniciais de não sei o quê. Qual será o teu nome verdadeiro...eu também gostaria dele...
iniciais, lu? preliminares, talvez... mas meu nome é este mesmo que está no blog... tudo bem, entendo que há lá uma certa confusão de letras, nomes que vêm se acumulando, já somos tantos... enfim... mas eu gostaria mesmo de ler-te... :)
somando e observando, aqui e ali, entendo... mas tudo bem, desculpe-me... um beijo, menina... tudo de bom... :)
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