Pouco vi o mar na minha vida
E nele só entrei quando nublado.
A brancura que ostento decidida,
Nem escolha é... é mesmo fado.
Por isso estas noturnas cavalgadas
Que a meu próprio cavalo ainda revolta
Pois as sombras o assustam nas caladas,
O medo mesmo que vejo à minha volta
Pois há muito este povo já temia
Que uma prenda não ostente sardas
Se sua pele com a lua se associa.
E vejo que me vendo o gaúcho pira;
Há quem me ache a "princesa das czardas",
Eufemismo mesmo, pra Vampira...
(sem data)
Há 6 anos
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