Entre as muitas crias de minh’alma
A dos sonetos, creio, é a primeira.
Na verdade, com orgulho, dou a palma,
Que filhos eles são de mãe solteira,
Amados duplamente e protegidos
Com lambida tanta em suas peles,
Preciosos, uns aos outros acrescidos,
E me nutrindo bem mais que eu a eles.
Me reconstruo a cada bom soneto,
Raríssima opção de crescimento,
Ou “anacrônico recurso obsoleto”,
Dirão alguns, sem meu conhecimento,
Pois sei que a mim não ousarão dizê-lo,
Vendo a árvore crescer, de tanto zelo.
19/07/2004
Há 6 anos
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