Acabo de encontrar este soneto na Arca da Alma e imediatamente o enviei como resposta à Leandra April lá no blog do Milton Ribeiro.
Leandra, que durante um ano se correspondeu por e.mail com a Alma, e muito a amou, agora, diante das dúvidas sobre a existência real da Musa levantadas pelo debate naquele interessante blog, se mostra atormentada e mesmo revoltada, acreditando ter se apaixonado por uma miragem que a seduziu. Ameaça mesmo me processar para saber a verdade.
Olha, Leandra querida, quê posso te dizer? Vê, a Alma mesma te respondeu:
O Segredo da Alma (de Alma Welt)
Diante de mim mesma me persigno,
Eu que reverencio tantos deuses…
A musa que elegi, do mesmo signo,
É fiel e me acompanha desde Elêusis.
A Musa a que há muito me votei,
O fiz, modesta, em honra do que sou,
Pois já Zeus a fizera, o que amei,
Com meus traços, e vai aonde vou.
Anima sou e me chamavam Psiqué,
Mas neste Pampa um tanto esdrúxulo
Volto a saber quem sou, quem ela é:
Alma Welt, prenda ruiva e poetisa
Devo cantar a terra madre do gaúcho,
Sagrada, e que a nós dois imortaliza…
Há 6 anos
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