domingo, 8 de novembro de 2009

O Vale e a Aurora (de Alma Welt)

Minha mãe, a dura Açoriana,
Queria dobrar-me à tal doutrina
Do Vale de Lágrimas... e lama,
Pois meu riso iria contra a Sina

Do homem votado ao sofrimento
E que demandava austeridade
Para do dever o cumprimento,
Não entregue ao riso ou à saudade

Como era o meu caso, simplesmente.
Saudade, bem... a ânsia que eu sentia
Era a que o artista sempre sente.

Quanto ao riso... o oposto dos adeuses,
E ao ver o sol também que Arte nascia
Como aurora dos homens e dos deuses...


19/07/2005

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