Olhando meu passado e o presente,
Não vivo de pequenas alegrias,
Devo confessar humildemente,
Mas de grandes arroubos e euforias.
Pruridos ou mania de grandeza!
Dirão alguns, como eu ouvia
Já de minha mãe, não com rudeza,
Mas dura, cortante e um tanto fria.
Mas vede, é com pouco que construo
E transformo em epopéias a jornada
Destes meus dias que tão ávida fruo.
Fazer do vão momento e até do tédio
A cal e a pedra do nosso grande prédio,
Ser poeta é justamente a empreitada...
17/06/2005
Há 6 anos
Um comentário:
fumaças e vozes de cajueiro menino... chuva de gotas pesadas e dispersas... empurrou um acaso soprado frio... em movimentos involuntários vim parar aqui e aqui me leva a algum lugar vivo e enevoado...
saudações de acasos e inomináveis outros enevoados...
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