Dediquei-me à tarefa de sonhar
Tornando o meu sonho testemunho
Da vera vida em mim, subliminar
Que é o cerne, o centro, o punho
Fechado da existência e que se abre
Emergindo à tona do meu verso
Desde o fundo negro do universo
Com a pena e não com aquele sabre
Que a Dama submersa recolhia
Num lago distante deste prado
E que no sonho meu é aqui ao lado,
No poço da cascata, a mim sagrado,
Onde nua mergulhava e onde escrevia
A minha própria saga e o meu fado.
08/01/2007
Há 6 anos
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