Para ser a Alma mesma que me cabe
Devo cantar somente ou versejar
Acordar em ser e êxtase de amar
Para viver como se nada nunca acabe.
Todavia aquele espectro soturno
Teima em me seguir e acompanhar
Mesmo quando é dia e não seu turno,
Que é da noite seu tempo e seu lugar.
Mas eu sei que os polos se entrelaçam
E para um deles ser, o outro oponho,
Que sozinhos ambos doem e ameaçam.
E o mistério de viver nisto consiste:
Estar no mundo e saber que tudo é sonho,
O mundo é belo, e de verdade... nem existe.
Antípodas (de Alma Welt)
(versión en castellano de Lucia Welt)
Para ser Alma, yo misma, que me cabe,
Debo cantar solamente, y rimar
Acordarme en ser y éxtasis de amar
Para vivir como jamás nada se acabe.
Todavía aquél espectro soturno
Insiste en seguirme y acompañar
Aunque sea día y no su turno,
Que la noche es de facto su lugar.
Pero yo sé que los polos se entrelazan
Y para uno ser el otro opongo
Pues que hacen dolor y amenazan.
Pero el misterio en esto acá consiste:
Si en el mundo mi propio sueño pongo,
Sé que es bello, sin embargo ni existe.
Há 6 anos
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