O primeiro amor, eternizado
É como se lançado no papel,
Ou com apuro cinzelado,
(e a paixão possui um bom cinzel).
Melhor se preservado na missiva,
Carta se possível, ou o bilhete
Que acompanha o simples ramalhete
Fanado... na memória ainda viva.
O beijo, então, da despedida,
É sempre guardado numa arca
Para vir à tona bem mais tarde,
Quando a emoção que nele arde
Das cinzas dos lábios, sua marca,
Como a fênix recobra a sua vida.
(sem data)
Há 6 anos
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