Quão colhemos nós dourados pomos
No sacro pomar da juventude!
No balanço, afinal, felizes fomos,
Eu a manter a chama enquanto pude
Malgrado injúrias, dores e pressão
Contra o amor puro e desatado
Que nascera antes mesmo da estação
E que quiseram logo ver ceifado.
Entretanto não devo me queixar
E sim prostrar-me ante meus numes
E agradecer a dádiva de amar,
Reconhecendo que debaixo do cilício
Pela transgressão aos bons costumes,
Abençoados fomos desde o início!...
(sem data)
Há 6 anos
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