quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cai o Pano (de Alma Welt)

Suspeito que após a minha morte
Poucos serão os que acreditem
Que esta Alma viveu a sua sorte
Entre eles, por mais que aqui me fitem

Nestes versos que refletem minha luz
E a beleza que foi a companheira
Dos meus pensamentos, e a maneira
De viver a própria saga que compus.

Vida e Arte em mim associadas!
Sobre as minhas fontes e a trilha
Que tracei nas pradarias onduladas

A cortina final já vem descendo
Como o poente rubro na coxilha
Que morro a mirar, assim, morrendo...

16/01/2007

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