Acabo de encontrar este misterioso soneto da Alma na montanha de seus textos em sua arca do sótão. Alma parece querer dizer que, rencontrando o atual descendente direto do general Netto da Revolução Farroupilha, morto misteriosamente na Argentina
(em Corrientes) aqui indicada pela expressão "el Plata", este (por ser uma reencarnação do seu tetravô?) a reconhece como seu último grande amor (Maria Escayola) e a chama de seu "Graal", expressando a grandeza de sua procura romântica. (Lucia Welt)
Reencontrando o general (de Alma Welt)
Amarrei minha montaria no mourão
Adentrando então a estância estranha.
No peito eu sentia o coração
Pulsando como os palpos de uma aranha
Que aguardasse a si mesma como presa
No centro de uma teia que era o mundo.
E assim eu caminhava muito tesa,
A sentir que o momento era profundo.
Então me vi diante da varanda
Do herdeiro de meu Netto general,
Que tirou o chapéu, como se manda
E mostrando os cabelos cor de nata
Disse: "Voltaste, minha princesa, meu Graal,
Que te espero, há muito, desde el Plata."
(sem data)
Reencuentro con el general (de Alma Welt)
(Versión al castellano de Lucia Welt)
Amarré mi caballo en un montón
Delante la hacienda extraña
En el pecho yo sentía el corazón
A pulsar como palpos de una araña
Que aguardáse a si misma como presa
En el centro de una tela que era el mundo
Y todavía caminaba así muy tesa
Por sentir que el momento era profundo
Y fué cuando me ví en la baranda
Del Netto, el general o su heredero
Que se sacó de pronto el sombrero
Y ostentando el pelo color de nata
Ha dicho: tornaste, mi princesa blanda,
Que te espero, hay mucho, desde el Plata.
(sin data)
Há 6 anos
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