quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Varanda, un souvenir d’enfance (de Alma Welt)


Varanda, un souvenir d’enfance (de Alma Welt)

Não há mais varandas hoje em dia,
Pelo menos aquela em que medita
E que com o poente se inebria
A mulher que aparece em minha fita

Que é a imagem quase extinta
De uma memória antiga, de criança
Que persiste no esmaecer da tinta
Do álbum renitente da lembrança...

Sim, havia uma em minha infância
Que punha ao longo de sua coxa
Um bebê, produzindo estranha ânsia

Em mim que ali fitava o belo quadro
Sustando o meu respiro, quase roxa,
Para ser o puro amor ali deitado...

17/08/2005

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