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Arroz de Festa (de Alma Welt)
Meus amigos, perdoem meus desmandos,
Que afinal só atingem mesmo a mim...
Mas se não aceito outros comandos
É porque prezo a liberdade como um fim
Em si mesmo, sem regras definidas.
E se não faço o mal, devo ao caráter,
Ou melhor dizendo, às coisas lidas
Que o livro foi pra mim célula mater...
Por isso e por amar tanto os espaços,
A moral pra mim é como um pum,
Perfumes são afetos e seus laços.
Mas o amor, o amor, ah! eu me rendo.
Não será ele jamais lugar-comum
Por mais que deste arroz vamos comendo.
17/08/2001
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