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Veronica’s Veil- óleo s/tela de Guilherme de Faria, 1991,
100x80cm, coleção particular, São Paulo, Brazil
Veronica’s Veil (de Alma Welt)
Plasmar-me vero ícone em poesia
Foi pra mim verdade e confissão,
Pois jamais em falsidade conseguia
Resistir ao linguajar do coração.
Não há como mentir ou falsear
Tua verdadeira face ao mundo
Se tiveres alma e palma que rimar
E chegar do coração ao poço fundo.
Pois se fores falso nem atinges
O que se denomina de poema,
O lenço que com más tinturas tinges...
Quais cabelos as raízes mostrarão
A cor de uma velhice que se tema:
As mais feias rugas de expressão...
(sem data)
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