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O Labirinto (de Alma Welt)
Escrever e escrever até morrer.
Não mais poder parar de poetar,
Assim me sinto viva e com poder
De fazer a minha alma se alçar...
Ou então, de mim perdida, pra voar
Penas colar com favos, mel e breu
Com risco de asas frágeis depenar
E então cair de mim num mar Egeu.
No centro, desde sempre, o Minotauro
A devorar meus belos sonhos juvenis
Que a cada festival de mim, restauro.
Mas no arranjo de Ariadne e Teseu,
O fio mestre e pai de todos os ardis,
Reconstruo o labirinto, que sou eu...
(sem data)
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