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Dois Mundos (de Alma Welt)
A vida paralela que assim vivo
Nos meus sonetos e cantares
É a vida verdadeira e o motivo
De estar aqui entre meus pares,
Os poetas de todas as Idades
Que fizeram como eu a opção
Pelo verde olhar e suas verdades
E eu diria “que por outra cousa não...”
Não é pra mim sintoma de fracasso,
Viver, portanto, em fantasia,
Que por colombina não me passo
Mas por heroína de dois mundos
Como a Anita que em mim já existia
Quando guria em meu quintal dos fundos...
(sem data)
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