O grande moto da mulher é o amor
Que faz dela esse ser meio encantado
E até a pobre Amélia do cantor,
Passava fome, sim, mas a melado.
Dêem-nos, pois, abraços e carinhos,
Beijinhos sem ter fim também é bom...
O importante é manter o nosso tom
E não nos deixar a ver barquinhos.
Conquanto já não digam “femme-enfant”,
Somos débeis, infantis, eu reconheço,
E eis porque ainda temos tanto fã.
Mas se nos querem comprar com vil metal
Ou nos pedirem trégua e recomeço
Com um beijo tens recibo e nosso aval...
(sem data)
Há 6 anos
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