Quando a noite é clara, de luar,
Eu me ergo do leito sem demora
E no jardim de antes e de agora
A lua mira esta Alma caminhar,
Muito branca, eu sei, o que assusta
Algum peão desperto aqui da estância
Que logo seu bivaque e o mate susta
E se põe a tremer como na infância.
E se estou antecipando o que farei
Por anos a porfia, eu os previno,
Que pelo amor a esta terra voltarei.
Se lograr com berreiros ou cantada
Dobrar o Capataz nosso, divino,
A coxilha me dará nova invernada...
12/01/2007
Nota
Realmente, Alma cumpriu sua promessa e deve ter "dobrado" o nosso Grande Capataz, pois até hoje a avistamos aqui na estância, vagando no jardim ou na coxilha em noites claras de luar, o que no início nos assustava, agora não mais... (Lucia Welt)
Há 6 anos
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