Quando olho a amplidão diante de mim
Deste tapete estendido ao horizonte,
Ondulado em leves pregas e sem fim,
Eu sei de onde brota a minha fonte
A minar esta poesia cristalina
Que busco porejar na minha pena
E que sendo alegria me condena
E que tristeza sendo mais me anima.
Então eu me levanto e ergo os braços
Para o alto oferecendo-me afinal
Àquele que me abriu este Portal
Pelo qual em breve, eu sinto, voltarei
Ao Grande Editor, co’os calhamaços,
Tendo cumprido o contrato que assinei.
06/01/2007
Há 5 meses
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