Meu amor, a ti me dirigindo,
Saiba que te não personaliso,
Ao menos por enquanto, o que é lindo,
Pois és Amor, és Eros, Dioniso...
Bah! Quisera manter-te assim sem rosto,
Já que sendo deuses pouco valem
Os traços de uma máscara ou de um gosto
Que o Tempo não retém ou que se calem.
Como um nume, ou príncipe, quem sabe,
Toma-me nos braços que sou Alma
E minha alma no corpo já não cabe...
E leva-me, que me finjo adormecida,
Com aquela volúpia nada calma
Da guria que fui... cheia de vida!
15/01/2007
Há 5 meses
Um comentário:
Lúcia, tudo bem com a senhorita? Lindo são os versos da querida poetisa que partiu. Ainda permanece aqui! Tenho com todo carinho o Livro que ela me enviou e a dedicátoria. Um grande abraço, até breve,
R.Vinicius
(Sinta-se avontade para visitar-me no meu espaço de poesias.) Acho que a senhorita lembra de mim, de qualquer maneira, sinta-se sempre convidada e bem vinda!
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