Vivo a minha vida duplamente
Em ação e seu reflexo no verso,
Que este é do âmbito da mente,
Que é como uma efígie e seu reverso.
Como a dupla face da medalha,
Ação e pensamento se conjugam
Para criar a imagem que me calha
E pela qual porfim me julgam.
E se quando me revejo ou me releio,
Percebo a minha mente mais ativa
E mais clara no poema como veio,
Sei que isso não é mentir ou falsear:
O belo da verdade não se esquiva
E o soneto é minha maneira de contar...
(sem data)
Há 6 anos
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