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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Mulher de Outrora (de Alma Welt)
Mulher de Outrora (de Alma Welt)
Ocorreu-me que me aprazeria ser
Algo que já caiu no olvido,
Uma simples mulher cujo prazer
É a felicidade do marido
E dos filhos, sobretudo e primeiro,
Que deles fosse a realização
O meu único moto prazenteiro
E viver fosse essa interação,
Embora, creio eu, só pensável
Quando há ingenuidade e imanência,
Candura e sempre amor, o inefável...
Que bela devia ser a vida
Com esse dom de transferência
Quando era verdadeira e escolhida!
(sem data)
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