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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Entre as flores (de Alma Welt)
Entre as flores (de Alma Welt)
Entre as flores do meu jardim materno
Brinquei, cresci e ainda me vejo.
Sem elas na alma faz-se inverno
Ou tendo a ver a vida sem desejo...
O que se torna um limbo, quase morte,
Como envelhecimento prematuro
Ou como as névoas muito ao norte
De mim mesma, do meu ínclito futuro.
E ao me ver brincar entre suas flores,
Na Açoriana a dureza se abrandava,
Esquecia por momentos seus rancores,
Ao menos de parir-me e já perder-me
Para o mundo maior em que eu estava
Pelas mãos de meu pai ao recolher-me...
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