Tudo revelar é meu segredo,
Por paradoxo que isto seja.
Quanto mais conscia do seu medo
Mais livre o coração viceja.
Ando sempre próxima da morte,
Com ela mantenho estreitos laços;
Brincar com o azar é minha sorte,
Meu abismo é dança de dois passos.
Tornei-me poeta de mim mesma
Por construir-me no meu verso
E ser de meu castelo a abantesma.
E se minha carne é duvidosa
Meu espírito abarca o universo
Com esta Alma frágil e poderosa...
(sem data)
Há 6 anos
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