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sábado, 22 de janeiro de 2011
A Vindima II (de Alma Welt)
Uvas no Lagar
A Vindima II (de Alma Welt)
Agradeço ao Baco minha candura
Que me foi preservada por milagre
Entre muitos sonetos qual cultura
De vinhos entre o bom e o vinagre,
Numa estância antiga com vinhedo
Plantado novo entre velhas tradições
Cheias de mistérios e o segredo
Que é a fonte copiosa das canções
Que venho declinando no meu verso,
Para que o fruto supremo da razão
Não me seja escuro ou controverso.
Eis o sumo do lagar que prometia:
Minha vida alcançar celebração
Como a Vindima mesma da Poesia...
12/01/2007
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