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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
A Louca do Soneto (de Alma Welt)
A Louca do Soneto (de Alma Welt)
Assombrada pelos versos já me vejo
Despertando bem no meio da calada,
Não somente por anseio ou por desejo
Mas para contar sílabas, inspirada...
A “Louca do Soneto” já me chamam,
Mas a isso não pretendo renunciar.
Os versos despertados em mim clamam,
E são a minha razão de viva estar.
“Como?” - dirão alguns curiosos-
“A vida tem o seu próprio compasso
E os versos são momentos ociosos.”
Mas poetisa ou só mulher no mundo,
Tenho que repintar-me a cada passo
Nesta espécie de espelho mais profundo...
24/05/2002
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