Longe dança o bobo, de contente,
E o vejo e aos outros na colina
Em silhueta no cenário do poente
A que meu ser no âmago declina.
Meu coração rejeita esse cordão
De desgraçados e teme o que ilude
Nessa dança macabra de roldão
De que fugi até agora como pude.
Sei bem quem é o tal bobo sinistro
Disfarçado de curinga esfuziante
E que na falsa dança segue adiante
Envolvente como um sutil jogral,
Mas que é o ardiloso e vil ministro
Do rei que nos quer o bem e o mal...
08/01/2007
Há 6 anos
Um comentário:
Querida Lúcia,
aqui há post novo, viu?
http://miltonribeiro.opsblog.org/2009/12/11/diagnostico-de-alma-welt/
Beijo
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