Os amigos vão-se e nós restamos.
Permanecemos a brincar, mas temerosos
Esperando nossa vez nos disfarçamos
Como crianças, como se ainda novos.
Escondidos à espera do: “Acusado!
Te vi aí atrás daquela moita!”
Daquele que nos vendo não se afoita
Pois basta o dedo a nós ter apontado.
E saímos um a um do esconderijo
Escolhido por nós na brincadeira,
Alguns sem conter o medo e o mijo.
É duro brincar com esse vizinho,
Tanto mais que brincamos na ladeira,
E alto ou baixo, no final... brincas sozinho.
(sem data)
Há 6 anos
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