Há 6 anos
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O Eterno Retorno (II) (de Alma Welt)
O eterno retorno- óleo s/ tela de Guilherme de Faria, déc, 70, 60x80cm, (paradeiro desconhecido)
Não digo adeus às coisas tão amadas
Que me acompanharam nesta vida,
Como o canto das aves nas ramadas
Ou as cores que me põem embevecida
Dos poentes que me fazem ver o além
E descortinam a glória que teremos,
Quando não diremos mais “amém”,
Mas seremos já o que nós vemos,
Integrados no Mundo e no Devir,
Sóis, espaço-tempo, eternidade,
Ou só um cometa em sua saudade
Na viagem solitária, extrema em si,
Durante a longa jornada a se esvair,
Para voltar ao lar, que é mesmo aqui...
08/01/2007
El Eterno Retorno (de Alma Welt)
(versión en castellano de Lucia Welt)
No digo adiós a las cosas tan amadas
Que me acompañaran en esta vida,
De las aves el canto en las ramadas
O los colores que yo veo embebecida
De los ponientes que más allá nos ponen
Y la gloria hacen ver y lo que habemos
Cuando ya no decimos aquel amén
Pero somos entonces lo que vemos
Integrados en el Mundo y el Porvenir,
Soles, espacio-tiempo, muerte fría
O tan solo un cometa en nostalgia
En el viaje solitario, extremo en sí,
Durante la jornada a desvaír
Para tornar al lar, que es mismo aquí…
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