Reconstruo a cada dia o arcabouço
De meus planos e sonhos acordados
Que ao final do dia eu bem os ouço
Gemer e afundar qual naufragados
Com o belo sol poente deste pampa
Que anuncia a noite de outro sonho
E logo da Pandora erguendo a tampa,
Aquela dos poemas que componho
Como barcos de gregos e de sírios
Que se juntam na praia, controversos,
E constroem uma frota de delírios...
Quantas inquietudes, cismas várias,
Quanta lucidez perdida em versos,
Estranha frota de barcaças solitárias!
21/11/2005
Há 6 anos
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