Pelas noites vinha o cavaleiro
Armado de fuzil e cartucheira,
No peito, cruzada, a bandoleira
E na cintura uma faixa de toureiro
Com o punhal de prata e bombachas,
O chapéu era pequeno e dobrado,
Tinha fileiras de bordadas tachas
Na frente, e aos ventos do meu prado.
Mas ele cavalgava sem um senso
E mirando-me assim ele apontava
Mas passando por mim arremetia
No louco rumo do nevoeiro denso
Onde por encanto ele sumia
Enquanto o véu do tempo se fechava...
Há 6 anos
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