Chorem fontes, liberem seus soluços,
Deste dia não verei o entardecer!
Quem como eu e sem rebuços
Soube cantar a vida e então morrer?
Venha, ó vento, estale o casarão!
Galdério, sele a égua, ou melhor, não!
Montarei em pelo eu também nua
Que tanto assim vaguei à luz da lua.
Quero correr o prado assim, aos gritos,
Para a alegre passarada me saudar
(ainda que ouça da Matilde novos pitos)
Em seguida irei ao poço da cascata
Para nuinha meu mergulho praticar
Como outrora, com meu Rodo, por bravata...
17/01/2007
Nota
!!!!!!!!!
Há 6 anos
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