Lanço no papel minha experiência
De ser o fulcro ou centro desta saga
Tão amada, vivaz, com tal ardência,
Como um druida, bardo ou velha maga.
Nada de queixumes ou lamento,
Mas afirmação total de vida
Que aos outros possa ser alento,
Inspiração vital e comovida.
Pois sei que a vida é mesmo bela
E o frágil ser humano, interessante
Como pode ser imenso e triunfante!
Eis porque vago pela face do papel
Como tardia, embevecida caravela
Fazendo deste espelho o próprio céu.
1401/2007
La carabela (de Alma Welt)
(versión al castellano por Lucia Welt)
Lanzo en el papel mi experiencia
De ser el centro mismo de esta saga
Tan amada, viva, y con vehemencia
Como un druida, bardo o vieja maga.
Nada de quejas, lloros o lamento,
Pero afirmación total de vida
Que a otros pueda ser aliento,
Inspiración vital y conmovida
Pues sé que la vida es mismo bella,
El fragil ser humano, interesante:
Sin embargo grande y triunfante.
Así navego en la net o papel viejo
Como tardía, orgullosa carabela
Haciendo acá mi cielo de este espejo.
Há 6 anos
Um comentário:
Lu!
grata surpresa, primeiro!
ótima aliteração! belíssimo poema, ainda mais porque tou envolvido...rsrs...brincando!
"cortava os cordames
das cores corteses
do curso corrente
e do cordial."
falando criticamente, soou muito bem...e pessoalmente, sem querer vc usou minha figura de linguagem preferida, e, infelizmente, uma das que eu não consigo dominar de jeito nenhum...rsrs
agora, me senti honrado.
obrigado, Lu!
bjos!
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